
ROTEIRO NACIONAL PARA A ADAPTAÇÃO 2100
O projeto do Roteiro Nacional para a Adaptação 2100 – Avaliação da vulnerabilidade do território Português às alterações climáticas no século XXI (RNA 2100) pretende definir narrativas de evolução das vulnerabilidades e impactes das alterações climáticas, bem como a avaliação de necessidades de investimento para a adaptação e custos socioeconómicos de inação.
O RNA 2100 vem assim apoiar e responder a exercícios de política pública de adaptação às alterações climáticas nos vários níveis de intervenção territorial, sendo também apoiado por diversas iniciativas de divulgação de resultados, incluindo para o público em geral, tendo a ambição de se tornar um importante potenciador da educação e sensibilização para o tema da adaptação às alterações climáticas.
Notícias
O Professor Filipe Duarte Santos convidou o Investigador Principal Pedro Matos Soares a participar no programa Escala do Clima, na Rádio Observador, no dia 5 de maio de 2022, onde foi abordado o impacto das Alterações Climáticas em Portugal e no mundo, exemplificando o último evento extremo na Índia e no Paquistão, que põe à prova o limiar da sobrevivência humana.
Destaca-se o Roteiro Nacional de Adaptação (RNA2100) – financiado pelos EEA Grants, promovido pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), em parceria com o Banco de Portugal (BdP), Direção-Geral do Território (DGT), Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e Direção Noruega de Proteção Civil (DSB) - e a necessidade de adaptar os territórios às Alterações Climáticas, passando pela gestão dos lixos e dos recursos hídricos. O Professor Filipe Duarte Santos refere que, até à data desta entrevista, só tinha chovido metade do que seria expectável.
Os últimos meses foram ricos em relatórios que atestam os efeitos já presentes das alterações climáticas.
A nível nacional, o último Relatório do Estado do Ambiente mostra que Portugal é um país cada vez mais quente e seco. O ano de 2020 foi o 49º mais quente dos últimos 90 anos e o país sofre com a cada vez maior escassez de água, como foi visível neste inverno.
Cinco barragens suspenderam a produção elétrica, dada a situação de seca e consequentes níveis mínimos históricos de armazenamento. A medida de suspensão pode estender-se durante mais algum tempo e, no limite, até ao final do ano hidrológico, se a situação se mantiver. A situação de seca que Portugal atravessa poderá levar a medidas de restrição de uso de água para diversas atividades menos essenciais.
Foi apresentado no dia 7 de dezembro o ponto de situação do estudo de Avaliação das disponibilidades hídricas atuais e futuras e aplicação do índice de escassez WEI+, iniciativa conjunta com a academia e especialistas nacionais.
Entre os principais efeitos das alterações climáticas está o aumento, quer da temperatura média global, quer da frequência e intensidade dos fenómenos climáticos extremos, tais como cheias e secas.
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