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O Ministro do Ambiente assiste esta quinta-feira (11/08), na Figueira da Foz, à apresentação dos resultados do “Estudo de viabilidade da transposição aluvionar das Barras de Aveiro e da Figueira da Foz”.
Trata-se de um sistema Bypass que procura garantir a transposição de sedimentos.
O último relatório do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC) confirma como é “inequívoca” a mão humana por detrás da crise climática e quais os cenários em termos de impactos globais consoante o aumento das temperaturas globais. Eventos meteorológicos extremos, que tanto passam por chuvas torrenciais que alagam ruas e casas num ápice, como por intempéries que, cruzadas com marés vivas e a subida do nível médio do mar, acentuam galgamentos costeiros e a perda de território, ou ondas de calor que aumentam a mortalidade precoce, entre outros fenómenos, estão a bater-nos à porta. E estará Portugal — que esteve esta semana sob aviso “laranja” e “amarelo” em praticamente todos os distritos — a adaptar-se à velocidade certa?
Está publicada no portal da UNFCCC a 1.ª ADCOM, Comunicação de Adaptação às Alterações Climáticas que Portugal submeteu à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (UNFCCC).
Esta Comunicação de Adaptação apresenta uma abordagem transversal quanto às matérias que a compõem, ao mesmo tempo que mantém a clareza comunicativa com os seus públicos-alvo, tendo por anexos basilares a Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas e o Programa de Ação para a Adaptação às Alterações Climáticas.
Foi apresentado no dia 7 de dezembro o ponto de situação do estudo de Avaliação das disponibilidades hídricas atuais e futuras e aplicação do índice de escassez WEI+, iniciativa conjunta com a academia e especialistas nacionais.
Entre os principais efeitos das alterações climáticas está o aumento, quer da temperatura média global, quer da frequência e intensidade dos fenómenos climáticos extremos, tais como cheias e secas.
Cinco barragens suspenderam a produção elétrica, dada a situação de seca e consequentes níveis mínimos históricos de armazenamento. A medida de suspensão pode estender-se durante mais algum tempo e, no limite, até ao final do ano hidrológico, se a situação se mantiver. A situação de seca que Portugal atravessa poderá levar a medidas de restrição de uso de água para diversas atividades menos essenciais.
Os últimos meses foram ricos em relatórios que atestam os efeitos já presentes das alterações climáticas.
A nível nacional, o último Relatório do Estado do Ambiente mostra que Portugal é um país cada vez mais quente e seco. O ano de 2020 foi o 49º mais quente dos últimos 90 anos e o país sofre com a cada vez maior escassez de água, como foi visível neste inverno.
O Professor Filipe Duarte Santos convidou o Investigador Principal Pedro Matos Soares a participar no programa Escala do Clima, na Rádio Observador, no dia 5 de maio de 2022, onde foi abordado o impacto das Alterações Climáticas em Portugal e no mundo, exemplificando o último evento extremo na Índia e no Paquistão, que põe à prova o limiar da sobrevivência humana.
Realizou-se no dia 10 de fevereiro 2023 o Fórum da Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC) 2023 sob o tema Alterações Climáticas, Poluição e Doença Cardiovascular.
Realizou-se nos dias 20 a 22 de março de 2023, no IPMA, I.P., Lisboa, o 12º Simpósio de Meteorologia e Geofísica da Associação Portuguesa de Meteorologia e Geofísica (APMG), onde a FCUL apresentou alguns trabalhos do projeto Roteiro Nacional para a Adaptação 2100.
O primeiro workshop setorial do projeto RNA2100 realizou-se nas instalações da Secretaria-Geral do Ambiente, na manhã de dia 4 de maio de 2023.