1º Workshop Setorial do Roteiro Nacional de Adaptação 2100 (RNA 2100)

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1º Workshop Setorial do Roteiro Nacional de Adaptação 2100 (RNA 2100)

O primeiro workshop setorial do projeto RNA2100 realizou-se nas instalações da Secretaria-Geral do Ambiente, na manhã de dia 4 de maio de 2023.

O primeiro workshop setorial do projeto RNA2100 realizou-se nas instalações da Secretaria-Geral do Ambiente, na manhã de dia 4 de maio de 2023.

Introdução

 

Pode consultar as apresentações efetuadas no workshop no programa:

 

Programa - Workshop Setorial do Roteiro Nacional de Adaptação 2100 (RNA 2100)

9:00

Boas-vindas e apresentação geral do projeto (APA – Nuno Lacasta e Ana Daam)

9:20

Desafios das alterações climáticas (FCUL - Filipe Duarte Santos)                       

9:40

O futuro do clima Português (FCUL - Pedro Matos Soares)

10:00

Recursos Hídricos & Agroflorestal (FCUL – Luís Dias)

10:10

Subida do Nível Médio do Mar & Erosão Costeira (FCUL – Gil Lemos)

10:20

Fogos Florestais (FCUL – Virgílio Bento)

10:30

Intervalo para café

11:00

Salas Temáticas

Exercício#1: tomar contacto com as medidas de adaptação e propor alterações

Exercício#2: escolher as medidas mais relevantes para a região a curto, médio e longo prazo

Exercício#3: Identificar áreas de potencial implementação

12:30

Sessão plenária de encerramento (SGMAAC – Susana Escária - e APA – Ana Daam)

 

Apresentações_FCUL

 

O workshop foi dividido em duas partes. A primeira de apresentação do projeto, suas metodologias e, de forma muito breve e preliminar, de resultados. Na segunda parte os participantes dividiram-se por três salas dedicadas a cada uma das grandes temáticas do projeto:

- Sala 1: Recursos Hídricos & Agroflorestal;

- Sala 2: Subida do Nível Médio do Mar & Erosão Costeira;

- Sala 3: Fogos Florestais.

 

O objetivo das salas temáticas foi apresentar o ponto de situação dos trabalhos e recolher informações junto dos stakeholders presentes, relevantes para a boa prossecução do projeto e para que o RNA2100 seja considerado um projeto de todos e para todos!

A sessão de encerramento esteve a cargo da SGMAAC, enquanto operadora do programa Ambiente dos EEA Grants, e da APA.

Encerramento workshop

 

 


Salas temáticas

 

Cada sala temática foi dividida em duas ou três mesas de debate.

No primeiro exercício foram disponibilizadas 6 medidas de adaptação e os participantes tiveram a possibilidade de indicar mais duas medidas de adaptação que considerem essenciais. No segundo exercício o objetivo foi priorizar essas medidas e distribuí-las a curto, médio e longo prazo.

No terceiro exercício procurou-se identificar grandes áreas potenciais para a implementação das medidas em cada região, tendo sido disponibilizado um mapa como suporte a essa identificação.

Zonas costeiras

Recursos Hídricos

Fogos

 

Medidas de adaptação propostas para discussão

Medidas

 

Conclusões finais das sessões temáticas:

 

Recursos Hídricos e Agroflorestal

Novas medidas:

Norte:

·         Melhorar o cadastro com os consumos associados à agricultura

·         Otimização e armazenamento de águas pluviais

Centro:

·         Infiltração em meio urbano

·         Melhorar a eficiência hídrica na indústria e no doméstico

Sul:

·         Diversificar as origens de água/Diminuir a procura/Aumentar a eficiência

·         Alterar as culturas para outono/ inverno

Prioritárias:

·         Culturas mais adequadas ao Clima

·         Diminuir perdas na rede

 

Subida do Nível Médio do Mar & Erosão Costeira

Novas medidas:

·         Renaturalização, recuo e acomodação

·         Revisão da legislação

·         Acomodação urbana e portos

Prioritárias:

·         Realimentação de praias

·         Reabilitação de dunas (através de NBS)

·         Faixas de salvaguarda

 

Fogos Florestais

Novas medidas:

·         Fixar população em espaço rural

·         Valorização da paisagem; garantir o rendimento através da compensação dos serviços de ecossistemas

·         Sistemas de escoamento e valorização dos sobrantes das podas e da gestão de combustível

Prioritárias:

·         Garantir o rendimento através da compensação dos serviços de ecossistemas

·         Fixar população

·         Aumentar a resiliência da floresta

·         Reduzir a vulnerabilidade da população ao fogo